quarta-feira, maio 22, 2013

*DIA DO ABRAÇO



 *Abraço

Dia do abraço, 22 de maio

Com o meu abraço amizade,
Envio também meu sorriso,
Lembre da hora verdade
Que viveste em paraíso.

Abraço forte é de amor
Que deseja comunhão,
As vezes o olhar em dor
Sai de dentro do porão.

Envie assim seu abraço
Mesmo sendo virtual,
Para afastar o cansaço
Nesta tarde divinal.

Sonia Nogueira

quinta-feira, maio 09, 2013

*DIA DO ARTISTA PLÁSTICO



*Dia do Artista Plástico
08 de maio

Arte, invenção que a mente cria.
Nasceu na pré-história, se firmou,
Foi da necessidade em se expandir
Que a mão travessa a arte pincelou.

Viveu em cada época, em cada canto,
Buscando no olhar fonte e beleza,
Beleza que os olhos as contemplam,
Na caverna autodidata, na nobreza.

O estilo corre junto com ao tempo,
Muda a cada despertar da mente astuta,
Clássico, medieval, moderna, atual
E vai moldando rápido sem permuta,

Simbolismo, cubismo risco que assusta,
Dissecou cada época o poder da criação,
Na mão, no pé, na boca, a imagem nasce
Fala sem palavras, sentimento e emoção.

A data homenageia José Ferraz, ituano,
Sineiro da igreja local, voou além,
Para Academia imperial de Belas Artes,
Voltou para Itu, em Paris estudo tem.

Subiu aos 49 anos, pela imprudência,
Mas, oito de maio reservou-lhe este dia,
Dia do Artista Plástico foi a providencia
Ao José Ferraz, brilhante em honraria.

E vai seguindo a arte sem embargo,
Criando, evoluindo em cada mão,
Mesmo no anonimato, enclausurada,
Necessita d’outro olhar contemplação.

Poema recitado na abertura da VI MOSTRA 8 DE MAIO
Na exposição das Artes Plásticas.

Sonia Nogueira



sábado, maio 04, 2013

*MÂE



*Mãe

Quando o olhar deita noutra mãe,
E vejo a singeleza que me encanta,
Sinto, o Céu deveria por enquanto,
Não roubar do filho a supermãe:

Vejo em cada gesto amor e zelo,
Nas noites acordadas sobre o leito,
O filho que febril quer seu deleito,
E mãos acariciando com desvelo.

Nas horas que o frio o corpo treme,
O colo, o leito quente é seu abrigo,
Os que não têm é sina ou castigo?
Nas tramas vejo o barco sem o leme.

Chora o coração com tais lembranças,
Das noites em que o frio fez tortura,
Mas lembro quem sabe nas alturas.
Há um olhar de mãe tendo ternura.

E rezo por aqueles que em mim unem
Seu pesar e o consolo dos que vivem,
A certeza de mães que inda convivem,
Amando e sendo amada, que cativem,

Esta mulher mãe, doce, pura e terna,
Igual a mãe das mães que sofre e reza
Doando aos filhos amor sem a reserva.
Saúdo a todas por grande missão na terra.

Sonia Nogueira